A fratura da eminência intercondilar da tíbia é comumente vista na população esqueleticamente imatura e pode ser devida à acidente automobilístico, atividade esportiva ou queda. Entretanto, ela pode também ocorrer em indivíduos esqueleticamente maduros. Nestes pacientes, geralmente é causada por traumas de alta energia e está associada a lesões em outras estruturas, como meniscos e ligamentos.
ANATOMIA
QUADRO CLÍNICO
História de trauma condizente com a fratura. Associado com dor, edema, equimose, hemartrose, derrame articular, limitação funcional, instabilidade ligamentar ou perda da extensão do joelho devido ao desvio da fratura.
DIAGNÓSTICO
É feito pelos exame básico de imagem, radiografia simples.
CLASSIFICAÇÃO
É usada a classificação de Meyers e Mckeever modificada, ela é importante para a escolha do tratamento. Tipo I - fratura avulsão, sem desvio. Tipo II - elevação angular da porção anterior, em dobradiça, com a borda posterior íntegra. Tipo III - deslocamento completo, com ou sem rotação. Tipo IV - fratura cominuta.
TRATAMENTO
Tratamento não cirúrgico
Tratamento cirúrgico.
O tratamento cirúrgico está indicado nas fraturas tipo III e IV, nas fraturas tipo II não redutíveis e nas fraturas tipo I com desvio tardio. O tratamento cirúrgico pode ser: 1-redução aberta e fixação interna. 2-técnicas de fixação artroscópica com fios, parafusos ou âncoras. Cada método tem suas próprias vantagens e desvantagens e apresenta eficácia clínica diferente.